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Principais vacinas em teste contra a covid produzem imunidade acima dos 90%

Ainda que em diferentes etapas de desenvolvimento, as principais candidatas à vacina contra a covid-19 demonstram níveis de resposta imune muito promissores. É padrão que na fase três, muitos voluntários recebam apenas o placebo como forma de garantir comparações sobre a eficiência das drogas. A boa notícia é que a maioria dos vacinados ficaram imunes à covid-19.

Vacina chinesa
Desenvolvida em parceria com a Sinovac Life Science e o Instituto Butantan, a CoronaVac produziu resposta imune em 97% dos casos após 28 dias de inoculação, apontaram as informações da revista científica The Lancet, em meados de novembro. O estudo clínico chegou à fase final nesta segunda-feira (23) e, de acordo com informações do governo de São Paulo e do Butantan, os resultados serão enviados ao Comitê Internacional Independente na primeira semana de dezembro para que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) possa analisá-los. A previsão é de que, até janeiro de 2021, 46 milhões de doses estejam disponíveis no Brasil.

Vacina de Oxford
A candidata da farmacêutica AstraZeneca em parceria com Universidade de Oxford registrou eficácia de até 90% dos casos após duas doses. Além do bom resultado, são apontadas as vantagens de seu baixo custo de produção e armazenamento e produção – mais de 20 mil voluntários estiveram envolvidos, metade no Reino Unido e o restante no Brasil. O Reino Unido encomendou 100 milhões de doses, o suficiente para imunizar 50 milhões de pessoas. O governo brasileiro, por meio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), também planeja distribuir 100 milhões de doses.

Moderna
Uma das candidatas desenvolvida nos EUA, os resultados da pesquisa da Moderna anunciada em meados de novembro apresentou 94,5% de eficácia na prevenção em testes com 30 mil voluntários. A empresa espera fabricar 20 milhões de doses em 2020 e prevê entre 500 milhões e 1 bilhão de doses em 2021. Seu maior problema estaria na necessidade de constante refrigeração em baixas temperaturas.

Pzifer
Em parceria com a BioNTech, a Pzifer também obteve resultados promissores, com 95% de eficácia ao fim da terceira fase dos testes. Dez dias antes da conclusão, as empresas haviam divulgado um resultado parcial que apontava para 90% de eficácia. A terceira fase da Pfizer/BioNTech envolveu 44 mil voluntários. Seu maior problema também está na necessidade de constante refrigeração em baixas temperaturas.

Da Rússia
A Sputnik V também demonstrou mais de 90% de eficácia contra o novo coronavírus. O anúncio foi feito horas depois das farmacêuticas Pfizer e BioNTech informarem que seus imunizantes tinham alcançado alto índice de êxito. O governo russo espera começar as imunizações em massa até o fim de 2020.

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