Uma das diretrizes do plano de governo do candidato do PDT à presidência, Ciro Gomes, está causando repulsa no mercado. O documento protocolado pela campanha de Ciro no registro de sua candidatura na Justiça Eleitoral prevê que “a taxa de câmbio deve oscilar, com reduzida volatilidade, em torno de um patamar competitivo para a indústria nacional”. O texto, porém, não cita que patamar competitivo seria esse. Em sua coluna na Folha de S.Paulo, o economista Alexandre Schwartsmann resumiu bem a questão. “Uma das maiores picaretagens do debate econômico brasileiro é a tal taxa de câmbio de equilíbrio industrial, conceito inventado pelos que hoje se denominam novo-desenvolvimentistas, os mesmos que jogaram o país da pior recessão dos últimos 40 anos, da qual estamos, aos poucos, nos desvencilhando.”