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Quais são as evidências mais fortes no caso Abin

Mensagens interceptadas pela PF comprometem uma assessora de Carlos Bolsonaro e Alexandre Ramagem

Investigações da Polícia Federal (PF) sobre a organização criminosa que se instalou na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para monitorar ilegalmente autoridades públicas e outras pessoas apresentaram à Procuradoria-Geral da República (PGR) conversas de Whatsapp que comprometem uma assessora do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e o ex-diretor da agência e atual deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).

Em print anexado à investigação, a assessora parlamentar Luciana Almeida conversa com o então diretor-geral da Abin. Na ocasião, Luciana pede ajuda relacionada ao inquérito policial em andamento em unidades sensíveis da PF.

A conversa extraída do afastamento do sigilo telemático de Ramagem foi interpretada pela PGR como um indicativo de que o “núcleo político possivelmente se valia do delegado Alexandre Ramagem para obtenção de informações sigilosas”.

Carlos Bolsonaro é tido pelas investigações como integrante do chamado núcleo político de uma susposta organização criminosa atuante na Abin, nos anos em que a agência foi dirigida por Ramagem, entre 2019 e 2022.

“A autoridade policial estabelece que a sra. Luciana Almeida, antiga assessora de Carlos Bolsonaro, operara como intermediadora das demandas do interesse do vereador a Alexandre Ramagem”, relata a PGR em manifestação assinada pelo procurador-Geral da República, Paulo Gonet Branco.

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