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Queiroz diz que os Bolsonaro jamais o abandonaram. Confira as melhores frases

Ex-assessor investigado, ele falou sobre sua relação com o presidente e os encontros com o senador Flávio: “Não tenho mágoa”

Alvo do Ministério Público do Rio de Janeiro e acusado de ser o operador do esquema de rachadinhas dos salários no gabinete do ex-deputado estadual fluminense Flávio Bolsonaro, hoje senador (PL-RJ), Fabrício Queiroz revelou à revista Veja, em reportagem e vídeo publicados nesta sexta-feira (18), que sua relação com o presidente Jair Bolsonaro (PL) segue firme. Ele também falou sobre encontros secretos que teve com Flávio, mas negou as rachadinhas, apesar das evidências em contrário.

Policial reformado de 56 anos, Queiroz revelou detalhes da proximidade que manteve com o ex-capitão e miliciano Adriano da Nóbrega, morto pela polícia da Bahia há dois anos. Ambos foram acusados de um homicídio na Cidade de Deus, na zona oeste da cidade do Rio. As investigações foram reabertas pelo Ministério Público (MP-RJ). Ele também contou o que levou-o a se refugiar na casa do advogado Frederick Wassef, em Atibaia, interior de São Paulo, onde foi preso em junho de 2020.

O que ele disse

“Não tenho mágoa nenhuma [da família Bolsonaro]. Nunca fui abandonado. Tenho me salário, me cuidei. Vida de político é assim. Teve um problema, tem que afastar o assessor, seja quem for. Você tem que ter a vida certinha do político, igual a ele”

“A rachadinha, criaram esse rótulo para grudar na testa da família Bolsonaro. Se ouve nos corredores da Alerj que tem o repasse de verbas para alguns deputados. Eu não sei quem é. Em nosso gabinete isso nunca existiu”.

“Os cheques [depositados na conta de Michelle Bolsonaro] tinham fundo. Eu não sou 171. O Jair me emprestou um dinheiro, eu fiz empréstimos em vários anos diferentes. Para mim, [Bolsonaro] é o melhor marido que tem”

“O capitão Adriano [da Nóbrega, morto em 2018] me deu um toque dizendo que tinha alguém querendo me matar. Ele era muito articulado. Eu procurei um advogado que era amigo meu e que tinha relacionamento com o [Frederick] Wassef”

“Um interlocutor me aconselhou a vim [candidato] a deputado estadual. Se eles [família Bolsonaro] quiserem me apoiar, estou de braços abertos [risos]. Mas não tem nenhum forçação de barra minha”

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