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Quem era Thomas Matthew Crooks, que atirou em Trump

Morto pelo Serviço Secreto, ele tinha 20 anos, trabalhava em uma lar de idosos, era registrado no Partido Republicano e não tinha passagem pela polícia

O autor do atentado que terminou com duas mortes, atingiu de leve o candidato republicano Donald Trump (78) e deixou dois feridos graves foi identificado como Thomas Matthew Crooks (imagem), um jovem de 20 anos residente em Bethel Park, subúrbio de Pittsburgh, Pensilvânia. Ele foi abatido a tiros pelo Serviço Secreto, durante o atentado que perpetrou na tarde deste sábado (13), em Butler, também na Pensilvânia. Sua ação foi parcialmente captada por celulares de testemunhas poucos instantes antes de começar a atirar, conforme divulgado pelo portal TMZ. Trump foi retirado com um ferimento na orelha direita, levado a um hospital onde recebeu curativos e foi avaliado. A seguir, foi descansar em um hotel protegido por um forte esquema de segurança.

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As motivações de Thomas Crooks, um trabalhador de cozinha de um lar de idosos que vivia com os pais, são obscuras. Ele teria agido sozinho, não tinha nenhuma passagem pela polícia e não portava documentos quando foi abatido, o que provocou uma demora de sete horas em sua identificação. A cidade em que morava fica a cerca de 70 quilômetros de Butler, onde era realizado o comício de Trump. Policiais encontraram explosivos no carro do criminoso, que estava estacionado nas proximidades. Sua residência em Bethel Park foi interditada em busca de pistas. Sua vida familiar seria relativamente próspera para os padrões locais. Em 2022, ele completou o ensino médio na Bethel Park High School, recebendo um prêmio de US$ 500 por seu desempenho National Math and Science Initiative, informou na ocasião o jornal local Pittsburgh Tribune-Review.

Foto Thomas Matthew Crooks, formado em 2022 na Bethel Park High School

Crooks foi morto logo após abrir fogo contra o político americano durante comício em uma pequena área de eventos ao ar livre. O atirador estava fora do perímetro do ato político, no alto do telhado de um galpão, a cerca de 120 metros de distância, à direita do palanque. Ele foi atingido por ao menos oito tiros após ser avistado por testemunhas que alertaram a segurança, que acionou snipers postados no telhado de outro prédio. O atirador empregou um fuzil semiautomático AR-15 ou similar, com mira telescópica, com o qual atirou várias vezes. Esse tipo de arma é permitida na Pensilvânia e tem alcance efetivo próximo de 500 metros nas mãos de alguém treinado. As autoridades policiais checaram os registro do fuzil, que teria sido comprado por Matthew Crooks, pai do criminosohá há cerca de seis meses. A informação carece de confirmação oficial.

De acordo com o site TMZ, uma das testemunhas, o cinegrafista Michael Difrischia estava com sua esposa, Amber, longe do área do comício, quando viram Crooks subindo em um prédio próximo. Difrischia disse que outras testemunhas perceberam que ele portava um rifle e se colocava em posição de tiro, enquanto o público tentava alertar os policiais. Assim que os primeiros tiros foram dados, a segurança de Trump o localizou e revidou.

O momento em que Donald Trump leva a mão a orelha direita, atingida no alto do lóbulo

Nas filmagens do discurso é possível ouvir os estampidos e o momento em que Donald Trump leva a mão a orelha direita, que foi atingida no alto do lóbulo. A seguir, o público começa a gritar e atiradores da segurança reagem com armas de precisão.

O FBI investiga a cena do crime e vai rastrear os passos de Crooks para localizar eventuais parceiros e incentivadores do atentado. Ele era registrado como eleitor do partido Republicano, o mesmo de Trump, mas fez uma doação de US$ 15 para um grupo de apoio aos democratas em janeiro de 2021. O caso é tratado como tentativa de assassinato de um ex-presidente, um crime federal, e assassinato do espectador Corey Comperatore (50), um chefe de bombeiros aposentado. Falhas na segurança do evento serão investigadas com atenção. A principal dúvida é sobre alguém conseguiu entrar armado na área sem ser notado até ser tarde demais.

À rede CNN, o pai de Crooks, Matthew, disse que estava tentando descobrir “o que diabos está acontecendo”, mas que “esperaria até falar com as autoridades” antes de qualquer manifestação sobre seu filho.

Ao tabloide New York Post, um ex-colega de escola afirmou, na condição de anonimato: ““Ele não parecia muito estranho nem nada. Eu o teria considerado um republicano.” E acrescentou: “Ele era mais solitário. Ele provavelmente tinha um grupo de amigos, mas não muitos”.

Mapeamento da área feita pelo New York Times

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