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Quem mais ficou na corda bamba por falar demais

Até Anitta teve que se desculpar. Monark foi só o caso mais recente de ignorância e insensibilidade na corrida pela fama e audiência fácil

É possível defender ideias conservadoras e parecer moderno. Claro. O contrário também. Mas achar que ser famoso e seguido por milhares ou milhões em redes sociais pode manter alguém em um olimpo incólume às críticas é pura desconexão com a realidade. A brutal estupidez do podcaster Monark (imagem) foi precedido por outras, de diferentes naturezas e em esferas distintas. Confira quem disse e fez o que não deveria.

Anitta

Em 2017, a cantora declarou ser “a cura gay”. A delaração que deveria servir como autopromoção para o apelo sensual que baliza sua carreira deu errado. Ela foi crítica pela comunidade LGBTQ+ e teve que se desculpar publicamente. No ano seguinte, foi criticada por seguir um perfil bolsonarista. Em 2020, foi o oposto. Em meio ao imbróglio da compra de vacinas pelo governo federal, ela se posicionou contra o presidente Jair Bolsonaro (PL). Seguidores tentaram promover um “cancelamento em massa” das contas na fintech Nubank, da qual a artista foi anunciada membro do conselho de administração. Só que ela bancou sua atitude. “Perder a gente perde sim, mas existem prioridades. Meu bolso não é uma delas nesse caso”, disse na ocasião.

Karol Conká

Não só posicionamentos políticos são capazes de gerar prejuízos para influencers. O comportamento também é um fator determinante nos negócios do mundo digital. Ao participar do reality show Big Brother Brasil 21, a rapper Karol Conká foi alvo de críticas por seu posicionamento social , quando desfiou declarações xenofóbicas e cometeu abusos psicológicos contra participantes. Acabou eliminada com 99,17% dos votos do público, o maior recorde de rejeição da história do BBB. Na sequência, perdeu contratos e participações em programa de TV. Com a carreira comprometida, gravou um documentário para streaming, A Vida Depois do Tombo. Custou, mas ela parece se recuperar.

Gabriela Pugliese

No auge da pandemia, em 2020, a blogueira e influencer fitness Gabriela Pugliesi sofreu críticas da imprensa e foi cancelada nas redes sociais por receber amigos para uma festa em sua casa. A aglomeração rendeu uma baixa de 100 mil seguidores em seu Instagram, principal fonte de renda da celebridade que vive de divulgar um estilo de vida saudável. Ela chegou a pedir desculpas e declarou estar arrependida, mas perdeu patrocínios. Então, cada post de produtos ou indicação custavam cerca de R$ 8 mil.  

Sérgio Reis

O cantor sertanejo e político Sérgio Reis se envolveu em uma séria confusão ao convocar atos antidemocráticos em apoio ao presidente Bolsonaro. Em um vídeo vazado, ele parece incitando à violência e fazendo ameaças. Acabou alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) e foi obrigado a cancelar o lançamento de um novo disco por causa da desistência dos cantores Guarabyra, Maria Rita e Guilherme Arantes na parceria das canções. “A gravação perdeu o sentido”, disse Zé Ramalho.

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