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Quem mandou prender Alexandre de Moraes?

Falso mandado foi inserido com uso de credencial interna do CNJ

Um mandado no sistema interno do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou a prisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O autor do pedido: ele mesmo. O documento ainda se refere a atos de Moraes de forma jocosa. Depois do caso vir à tona, o CNJ tirou o processo do ar. Um ataque hacker foi descartado.

O caso está sob investigação e, ao contrário do que se acreditava de início, o dados foram foram inseridos por alguém que usou uma credencial interna verdadeira. A Polícia Federal (PF) determinou que sua divisão de Crimes Cibernéticos cuide do caso. Os policiais já analisaram os computadores do CNJ e o sistema do Banco Nacional de Mandados de Prisão. O nome do ou dos suspeitos não foram revelados.

No falso documento, Moraes teria mandado se prender por “litigância de má-fé”, isto é, por ter acionado o sistema judiciário sem causa plausível. “Determino a extração integral de cópias e sua imediata remessa para o Inquérito n. 4.874 e de todos os inquéritos de censura e perseguição política, em curso no STF para o CNJ, a fim de que me punam exemplarmente”, diz trecho do mandado obtido pelo site Metrópoles. “Expeça-se o competente mandado de prisão em desfavor de mim mesmo, Alexandre de Moraes. Publique-se, intime-se e faz o L.”

Em outro trecho, mais bizarrice: “Sem me explicar, porque sou como um deus do Olimpo, defiro a petição inicial, tanto em razão da minha vontade como pela vontade extraordinária de ver o Lula continuar na Presidência”, indicando que se trataria de um trote.

Nota do CNJ sobre a prisão de Alexandre de Moraes

“O Conselho Nacional de Justiça identificou inconsistência ‘fora da padrão’ no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões, introduzida por usuário regularmente cadastrado no sistema.

De modo cautelar e como medida de segurança, há restrição de acessos à plataforma, embora esteja preservada a integridade das demais informações que foram, regularmente, produzidas dentro do sistema”.

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