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Quem Moraes mandou prender por atos antidemocráticos

Quatro pessoas foram presas no Espírito Santo

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou a prisão de quatro pessoas no Espírito Santo por atos antidemocráticos, além do monitoramento eletrônico (com tornozeleira) dos deputados estaduais Capitão Assumção (PL) e Carlos Von (DC). Segundo a PF, no total são 4 mandados de prisão preventiva e 23 mandados de busca e apreensão. 

Em Espírito Santo, foi determinada a prisão e retenção do passaporte dos seguintes investigados:

  • Fabiano Oliveira, pastor;
  • Max Pitangui (PTB), candidato a deputado estadual derrotado; 
  • Armandinho Fontoura (Podemos), vereador de Vitória;
  • Jackson Rangel Vieira, jornalista.

Alvos de mandados de busca e apreensão na mesma operação, os deputados estaduais capixabas Carlos Von (DC) e Capitão Assumção (PL) passarão a ser monitorados por tornozeleira eletrônica, também por determinação de Moraes.

Ambos foram proibidos de deixar o Espírito Santo, de usar redes sociais, de conceder entrevistas e de participar de eventos públicos em todo o território nacional. Em caso de descumprimento, pagarão multa diária de R$ 20 mil. Eles também tiveram os passaportes retidos.

No Mato Grosso, a influenciadora Juliana Gaioso Pontes, a médica Sirlei Faustino Ratier e o ex-prefeito de Costa Rica Waldeli dos Santos são alvos da Polícia Federal na operação contra apoiadores radicais do presidente Jair Bolsonaro (PL) suspeitos de organizar atos antidemocráticos.

Em Santa Catarina, foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão em cinco cidades. A apreensão de 12 armas ocorreu hoje de manhã em dois endereços de Santa Catarina, onde a Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão. Uma pessoa foi presa em flagrante.

Protestos

Em nota, a assessoria do deputado Capitão Assumção diz que recebeu “com espanto a ordem emanada pelo Ministro Alexandre de Moraes”.

“Seja por não haver indícios mínimos de atitudes que tenham atingido a segurança do STF, mas tão somente divergências políticas com o ministro Alexandre de Moraes, com a finalidade exclusiva de criar constrangimento moral e político ao deputado estadual eleito mais votado pela direita capixaba, a defesa entrará imediatamente com recurso buscando o restabelecimento integral das suas prerrogativas de parlamentar e de cidadão”, afirmou o texto. “Quanto ao mérito da ordem judicial, o único fato imputado ao deputado na decisão se referiu a: a) “demonização de ministros desta Corte como “demônios” e, mormente em relação a Vossa Excelência, de “capeta” e b) “tendo inclusive repostado… o “vídeo que irritou Alexandre de Moraes”(folhas 10 da decisão)”, diz a nota.

Já Oliveira, um dos acusados de praticar atos antidemocráticos no Estado, gravou um vídeo de manhã, pouco antes de ser preso.

“Estou em frente ao quartel, ao 28º Batalhão de Infantaria. Estou aguardando a Polícia que tem um mandado de prisão contra mim. Foram até a casa da minha ex-esposa para me buscar e me prender. Continuo aqui na defesa da minha liberdade, da liberdade dos meus filhos e do nosso povo brasileiro, ciente de que não cometi nenhum crime. Continuo com a mesma certeza de que não vamos dar um só passo atrás até que o comunismo caia no nosso país”, disse.

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