Encontro ocorreu em Nova York e foi comandado pelo ministro Mauro Vieira. Um dos temas era a criação de um corredor humanitário entre a Faixa de Gaza e o Egito
A reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta sexta-feira (13) terminou sem consenso sobre o texto final. Integrantes do grupo afirmaram que conversas continuarão, de modo informal daqui em diante, para a aleboração de um documento que reflita uma posição de acordo entre todos os membros.
A reunião do conselho foi antecipada para esta sexta a pedido do Brasil, que preside o órgão neste mês de outubro. O encontro foi comandado pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Território palestino na fronteira com o Egito e Israel, Gaza tem sido alvo de bombardeios do exército de Israel desde o fim de semana, em reação ao ataque terrorista do Hamas ao território israelense. O governo de Israel quer enfraquecer as bases do Hamas em Gaza.
O governo brasileiro tem mobilizado esforços diplomáticos nos últimos dias para abrir um corredor humanitário entre a Faixa de Gaza e o Egito. A ideia do corredor é servir de saída para civis que queiram deixar Gaza e de entrada de alimentos, remédios e água. A proposta foi bem recebida pelo secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, que decidiu apoiar a antecipação da reunião. Representante da Rússia na ONU, o embaixador Vassily Nebenzi afirmou que o país apresentou uma proposta de resolução ao conselho e que aguarda a adesão dos demais membros até este sábado (14).
Grupo terrorista
Até o momento, o conflito iniciado pelo Hamas matou mais de 3 mil pessoas, sendo a maioria palestinos, além de três brasileiros. Uma indicação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer que o grupo radical islâmico seja reconhecido oficialmente como terrorista. A proposta da deputada Rosana Valle (PL-SP) também prevê que o governo intervenha junto ao Conselho de Segurança da ONU para que a mesma classificação seja adotada pela entidade. “Ao longo dos anos, o Hamas se envolveu em diversas ações que causaram a morte de civis e de militares, tanto em território palestino quanto em solo israelense, utilizando-se de táticas que se alinham àquelas empregadas por organizações terroristas reconhecidas internacionalmente”, argumentou.
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