A ministra Rosa Weber, do STF, rejeitou o argumento do Procurador-Geral da República, Augusto Aras, para segurar uma possível investigação contra o presidente Jair Bolsonaro no caso do acordo de compra da Covaxin. Aras pediu para aguardar a conclusão da CPI da Pandemia no Senado antes de decidir sobre a abertura de uma apuração se houve prevaricação por parte de Bolsonaro ao ser avisado de supostas irregularidades no processo e não ter tomado providências legais. Rosa considerou que o PGR “desincumbiu-se de seu papel constitucional” e determinou a devolução do processo para que haja uma manifestação. “O exercício do poder público, repito, é condicionado. E no desenho das atribuições do Ministério Público, não se vislumbra o papel de espectador das ações dos Poderes da República”, apontou a ministra.