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Russos buscam criptomoedas para evitar inflação provocada por sanções

O governo ucraniano pediu que oito grandes corretoras suspendam operações em  rublos

A Comissão Europeia estuda se criptoativos estão sendo utilizados ​​para contornar as sanções financeiras impostas aos bancos russos em decorrência da invasão da Ucrânia. Os volumes de negociação entre o rublo russo e a criptomoeda Tether aumentaram na segunda-feira (28), quando a moeda da Rússia caiu para uma mínima histórica.

As autoridades do bloco estão cientes que os criptoativos são uma “possível rota de evasão” para evitar as sanções. Tanto que o governo ucraniano fez um pedido oficial, na terça-feira (1º), para que oito corretoras de criptomoedas suspendessem as operações em rublos (₽). “Ontem, o Ministério de Transformação Digital da Ucrânia fez um pedido oficial à Coinbase, Binance, Huobi, KuCoin, Bybit, Gate.io, Whitebit e Kuna, pedindo que suspendam o suporte ao rublo russo, pares spot [de cripto] com rublo e conversão em fiduciárias, incluindo sistemas russos de pagamentos”, disse Yulia Parkhomenko, líder do Departamento de Desenvolvimento e Monitoramento Financeiro do Mercado de Ativos Virtuais.

O vice-primeiro-ministro da Ucrânia, Mykhailo Fedorov, foi ao Twitter para pedir que “todas as principais exchanges de criptomoedas bloqueiem endereços de usuários russos”.

Resposta

Duas das maiores bolsas de criptomoedas do mundo, Coinbase e Binance, rejeitaram nesta sexta-feira (4) pedidos para uma proibição geral de todos os usuários russos, a fim de impedir que as plataformas sejam usadas para contornar as sanções ao país.

Ao permanecerem na Rússia apesar da invasão à Ucrânia, as duas empresas escolhem um caminho distinto ao de companhias setor financeiro tradicional, de forma que alguns especialistas em combate à lavagem de dinheiro e reguladores europeus dizem enfraquecer as tentativas de países do Ocidente de isolar Moscou.

“Acreditamos que todos merecem acesso a serviços financeiros básicos, a menos que a lei diga o contrário”, disse o presidente-executivo da Coinbase, Brian Armstrong, em uma série de tuítes nesta sexta-feira (4). A bolsa, porém, implementará uma proibição geral caso o governo dos Estados Unidos decida por impor uma, acrescentou Armstrong.

“Não vamos congelar unilateralmente milhões de contas de usuários inocentes”, disse um porta-voz da Binance, a maior bolsa de criptomoedas do mundo, em comunicado enviado por e-mail à Reuters.

Ambas disseram que cumprirão as sanções do governo. As principais bolsas de criptomoedas foram instadas a banir seus serviços na Rússia para impedir entidades sob sanção de movimentarem ativos usando criptomoedas. As empresas, no entanto, insistem que estão bem equipadas para evitar o abuso de suas plataformas.

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