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São Paulo decreta estado de emergência para dengue

Decisão foi tomada depois de atingir mais de 300 casos confirmados da doença para cada grupo de 100 mil habitantes

O governo de São Paulo decretou estado de emergência para a dengue. A decisão foi tomada pelo Centro de Operações de Emergências (COE), grupo coordenado pela Secretaria Estadual da Saúde. O decreto deve ser publicado no Diário Oficial ainda nesta terça-feira (5).

“A gente trabalhou com os dados do painel de monitoramento: 311 casos por 100 mil habitantes. A gente está em epidemia, segundo o que a OMS (Organização Mundial da Saúde) determina dos casos confirmados”, afirmou Regiane de Paula, coordenadora de Controle de Doenças do Estado de São Paulo. A medida ocorre após São Paulo atingir 300 casos confirmados da doença para cada grupo de 100 mil habitantes nesta segunda-feira (4).

O decreto permite que os gestores públicos destinem recursos para combater a doença com maior celeridade e sem necessidade de licitação, além de aporte do Ministério da Saúde. 22 municípios já decretaram emergência dos 645 do estado.

“O que muda agora com decreto é que a gente pode ter um pouco mais de agilidade para adquirir insumos, contratar pessoas, aumentar a nossa rede de atenção. E os municípios podem usar o nosso decreto como justificativa para decretar estado de emergência também nos seus municípios. Isso vai agilizar, no caso dos municípios, a licitação para a compra de eventuais insumos”, explicou Priscilla Perdicaris, secretária da Saúde em exercício.

Ainda de acordo com o COE, o decreto ainda prevê uma liberação de recurso do governo federal, tanto para o estado quanto aos municípios. “É um recurso limitado, não temos nem a estimativa do valor global ainda. Mas qualquer recurso ajuda”, completou Priscilla.

O governo também pretende ampliar o número de equipamentos de fumacê. Hoje são cerca de 600 no estado. O plano de ação prevê a compra, mas é necessário aprovação do Ministério da Saúde.

A gestão estadual monitora os sorotipos da dengue circulando no estado de SP. Atualmente, a incidência é maior da dengue tipo 1 e 2. A taxa de positividade está em 40%. Membro do COE, o diretor técnico do Instituto Butantan, Esper Georges Kallás, afirmou que o aquecimento global e as chuvas criaram as condições ideais para a proliferação do mosquito e, consequentemente, aumento de casos de dengue.

A gestão estadual, entretanto, informou não ser possível prever quando será o pico da doença. “Os casos continuam crescendo, a gente ainda não sabe quando será o pico. Não dá para dar a previsão exata (…). Como existem estados que estão em uma situação bem pior que São Paulo, a gente tem que se preparar”, afirmou Kallás.

Casos

Nesta segunda-feira (4), o estado já registrava 31 mortes causadas pela dengue, segundo dados divulgados pelo painel de controle da doença da Secretaria Estadual de Saúde (SES). De acordo com a pasta, outros 122 óbitos ainda seguem em investigação. Os casos chegaram a 138.259, sendo 169 considerados grave. As mortes confirmadas foram registradas em 21 municípios entre 1º de janeiro e 4 de março.

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