Aparelhos podem ajustar automaticamente o tempo, conforme o trânsito. Até o fim do ano 270 cruzamentos serão modernizados
A rede de semáforos da cidade de São Paulo começou a passar por uma modernização com foco na redução dos congestionamentos e também para reduzir o reparo de eventuais panes nos aparelhos de sinalização de trânsito.
Os novos semáforos já começam a ser instalados nesta segunda-feira (21) em vias como as avenidas Pompeia e Doutor Arnaldo, na Zona Oeste. A sinalização vem acompanhada de uma placa com a frase “Semáforo em modernização”.
Os dispositivos também trazem uma câmera e podem ser identificados por uma faixa amarela na borda da respectiva caixa de luzes.
Segundo a SP Regula, a agência reguladora de serviços públicos do município de São Paulo, os semáforos de todos 2.586 cruzamentos do Minianel Viário, que é a zona do rodízio municipal de veículos, serão trocados por novos nos próximos três anos.
São 16 semáforos modernizados em operação, 111 em execução e 113 em fase final de projeto. A expectativa é de que pelo menos 270 cruzamentos estejam modernizados até o fim de 2023.
Como funcionam
De acordo com Mauricio Nastari, gerente de iluminação pública da SP Regula, os novos semáforos são “inteligentes”, por serem capazes de ajustar automaticamente o tempo de acionamento, conforme a intensidade do trânsito
Os tempos máximo e mínimo de acionamento dessas luzes são programados previamente pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e, depois, ajustados pelo próprio semáforo para melhorar o fluxo de veículos. Além disso, essa programação pode ser alterada remotamente por operadores da CET, a partir de uma central de controle
A câmera do novo semáforo permite medir o acúmulo de carros em frente ao semáforo e substitui os chamados “laços”, que são os sensores instalados no asfalto utilizados pelos semáforos convencionais
Essa câmera, chamada de “laço virtual”, faz com que a operação não seja afetada por recapeamentos ou reparos que exijam a remoção temporária do “laço” convencional.
Outra vantagem é de que os novos semáforos “conversam” entre si e são sincronizados de acordo com as chamadas subáreas, que são as grandes avenidas e adjacências