O juiz federal Sérgio Moro apresentou sua defesa ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre o imbróglio envolvendo o habeas corpus frustrado concedido ao ex-presidente Lula no início de julho. Segundo o jornal O Globo, Moro destacou que a soltura de Lula na ocasião provocaria uma “situação de risco”, por isso determinou que a Polícia Federal não cumprisse a ordem emitida pelo desembargador Rogério Favreto, do TRF-4. O juiz também explicou sobre ter interrompido as férias para analisar o caso. Ele afirmou que não foi o “primeiro” nem seu “único” ato processual tomado durante um período de folga e que a jurisprudência dos tribunais superiores permite que os juízes podem proferir decisões em casos urgentes.