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SP confirma 221 mortes por dengue 

Estado ainda investiga outros possíveis 495 óbitos pela doença

Neste domingo (7), o Estado de São Paulo registrou 221 mortes em decorrência da dengue, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES). Isso quer dizer que, só nas 13 primeiras semanas de 2024, o estado já se aproxima do número total de óbitos contabilizados em 2023 (ou seja, 291).

Na prática, contudo, esse número tende a ser ainda maior, já que, segundo a SES, há outras 495 mortes em investigação no período. Sem falar que muitas mortes em decorrência da doença não são notificadas.

Vale destacar que a SES registrou mais de 1 milhão de casos de arboviroses (dengue, chikungunya e zika) no Estado em 2024, dos quais quase metade (478 mil) são de dengue. E, entre os casos de dengue, 571 são referentes a um quadro considerado grave – quando há vazamento de plasma ou acúmulo de líquidos, levando a situações de choque ou dificuldade respiratória.

Dentre os municípios com a situação epidemiológica mais crítica, estão: Campinas, São José dos Campos, Ilhabela, Caraguatatuba, São Sebastião, Ubatuba e Ribeirão Preto.

Devido à essa situação, no último mês, tanto o Estado quanto a cidade de SP decretaram situação de emergência em decorrência da doença. Sendo que, na capital, foram registrados mais de 133 mil casos prováveis de dengue em 2024, de acordo com a atualização feita nesta sexta-feira (5) pelo Ministério da Saúde. Ainda segundo a pasta, a cidade de SP registrou 33 óbitos em decorrência da doença, sendo que outros 95 ainda estão em investigação.

Cenário nacional

O país vive a maior epidemia de dengue de sua história. Mais de 2,7 milhões de casos prováveis foram registrados até o momento, segundo o Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde. Esse número supera em quase 60% o recorde anterior, de 1.688.688 casos em 2015.

Mais de 1 mil óbitos foram confirmados em 2024, e outros 1.593 estão em investigação.

Embora a dengue tenha apresentado sinais de arrefecimento na maior parte do país nas últimas semanas, 20 unidades federativas ainda apresentam tendência de estabilidade ou queda no número de casos. No entanto, sete estados ainda podem ter aumento da doença.

O Ministério da Saúde alerta que o cenário segue preocupante e que não é hora de baixar a guarda no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.


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