Claudinei Coco Esquarcini se jogou de um viaduto em Medianeira (PR)
O Ministério Público e a Polícia Civil do Paraná devem esclarecer se há relação entre o suicídio do vigia Claudinei Coco Esquarcini e o assassinato do guarda municipal Marcelo Arruda, abatido pelo policial penal federal Jorge José Guaranho, na noite de 9 de julho, em Foz do Iguaçu, durante sua festa de 50 anos celebrada com a temática do PT.
Há relação. Um dos diretores da Associação Recreativa Esportiva Segurança Física de Itaipu (Aresf), Claudinei Coco Esquarcini, era o encarregado do sistema de câmeras de vigilância no local e forneceu as senhas para Guaranho, antes deste invadir a festa para ofender os presentes com gritos a favor de bolsonaro e músicas. O atirador estava em um churrasco em outro clube quando assistiu às cenas da festa de Arruda, que era privada, restrita a familiares e amigos convidados.
A temor pelas consequências teria feito Esquarcini se jogar do alto de um viaduto em Medianeira (PR), na noite de domingo (17). A polícia alega se tratar mesmo de suicídio, mas seria preciso esclarecer s há testmunhas, com quem Esquarcini conversou antes, qual era sua condição psicológica e o que o levou até Medianeira, distante 50 quilômetros de Foz.
Outro vigilante da Itaipu, identificado como José Augusto Fabri, disse que a permissão para ver as câmeras não era um procedimento comum e citou Claudinei como responsável por permitir acesso às imagens das câmeras de monitoramento do clube. A defesa da Arruda esclareceu que o vigilante poderia ter repassado imagens da celebração ao policial penal federal, que mais tarde viria a cometer o assassinato. Guaranho foi baleado na reação de Arruda e segue internado sob escolta policial.
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