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Tabata quer ser a terceira via sem polarização à prefeitura de SP

Deputada do PSB tem a simpatia de Alckmin e tentará atrair os votos dos eleitores moderados

Para lançar sua pré-campanha à prefeitura de São Paulo, a deputada federal Tabata Amaral (PSB) coreografou seu movimentos de acordo com suas qualidades mais evidentes à opinião pública. Escolheu o feriado de aniversário da cidade, nesta quinta (25), para potencializar as atenções, enquanto os adversários articulam suas campanhas. O local escolhido foi a Vila Missionária, bairro popular da zona sul, onde viveu até os 16 anos. Seu pronunciamento foi na laje da casa que morou. Hoje ela reside no Itaim-Bibi e pretende usar a seu favor a história de jovem humilde que estudou, trabalhou na Faria Lima, virou bolsista em Harvard e entrou na política conhecendo os dois lados da cidade. Funcionou para virar deputada.

Ao se apresentar como alternativa às candidaturas do prefeito Ricardo Nunes (MDB) e do deputado Guilherme Boulos (Psol), Tabata conta com apoio do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) para ser o rosto jovem contra a polarização entre direita e esquerda. A seu favor, a política de primeiro mandato argumenta que pode angariar apoios preciosos, pois conta com a simpatia tanto do presidente Lula (PT) quando do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

O evento contou com a presença de colegas de legenda, o ministro do Empreendedorismo, Márcio França, e o apresentador José Luiz Datena (PSB). O vice-presidente Geraldo Alckmin e sua esposa, Dona Lu, participaram por videoconferência alegando agenda cheia em Brasília. Para ganhar peso eleitoral, Tabata tenta atrair Datena para vice de sua chapa. Ele desconversa e alega ser necessário seguir o que determinarão as prévias partidárias. O apresentador chegou a ser convidado para ser vice de Boulos.

Ainda com poucos apoiadores capazes de arregimentar votos, Tabata tentará chegar ao segundo turno na base da insistência, pois carece também de militância – algo bem via. A partir daí, acredita que teria boas chances de derrotar qualquer um deles invertendo a lógica. Se de início almejaria os eleitores exaustos de tanto embate, no segundo seria na base da rejeição a petistas ou bolsonaristas, o velho tudo ou nada.

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