O segundo turno da eleição presidencial de 2018 registrou o maior índice de abstenção desde 1998. Com praticamente todas as urnas apuradas, 21,3% dos eleitores deixaram de votar. Em 1994, quando Fernando Henrique Cardoso (PSDB) foi eleito no primeiro turno, a abstenção chegou a 29,3%. Na eleição seguinte, em 1998, o índice caiu para 21,5%. A partir de 2002, na primeira vitória de Lula (PT), a taxa ficou abaixo de 20%. Somando abstenções, brancos e nulos, 42,3 milhões de brasileiros deixaram de escolher um candidato a presidente em 2018. O índice chega a quase 31% do eleitorado apto a votar.