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TCU deve investigar gastos de bancos estatais em sites de fake news

O Ministério Público solicitou ao Tribunal de Contas da União (TCU) que faça uma averiguação dos gastos publicitários do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) em sites suspeitos de divulgar notícias falsas e campanhas de difamação.

O pedido foi feito nesta nesta segunda-feira (27) pelo subprocurador-geral do Ministério Público junto ao TCU, Lucas Rocha Furtado. Ele indicou ao Tribunal que suspenda as publicidades, como forma de limitar o financiamento destes sites. O pedido não atinge sites e blogs com mais de dez anos de atividade, delimitando o objetivo de cercear os mais recentes e que repercutam desdobramentos da atual política. Em maio, o TCU cancelou inserções publicitárias do Banco do Brasil.

As informações levantadas pelo TCU devem ser compartilhadas com o Supremo Tribunal Federal (STF), como forma de contribuição ao inquérito das fake News, conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes. O STF apura quem são os financiadores desses sites, blogs e páginas de redes sociais, assim como quais políticos, incluindo aí o presidente Jair Bolsonaro, se beneficiariam dessas ações orquestradas.

“A meu ver, portanto, cabe ao TCU empreender a mesma ação de controle que vem sendo desenvolvida em face do Banco do Brasil, tendo em vista se tratar do mesmo tipo de irregularidade que estaria sendo praticada no âmbito de outras duas instituições financeiras públicas: o BNDES e o BNB” escreveu Furtado no pedido do MP.

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