Em sabatina à CCN, emedebista criticou o Orçamento Secreto, os gastos e a relação clientelista entre Executivo e legislativo
A senadora presidenciável Simone Tebet (MDB) participou de mais uma sabatina nesta segunda-feira (29), desta vez da CNN Brasil. A emedebista está em quarto lugar nas intenções de voto (4% pelo levantamento FSB/BTG de hoje) e se aproveitou da boa figura que fez no debate entre os presidenciáveis da Band, neste domingo (28), para ganhar mais espaço. Em sua entrevista para o jornalista William Waak, no “WW Especial: Presidenciáveis”, Tebet frisou que é preciso que o próximo presidente deixe de ser refém do Congresso. Para isso, defende mais transparência nos atos presidenciais e a aposta em uma postura moderadora para conciliar os poderes e manter a governança. Tebet insistiu em dois pontos aparentemente antagônicos. Em alguns momentos se disse proponente da terceira via, em outros, reforçou sua experiência centrista e sempre alinhada aos governos que seu partido adota.
Em uma conversa estritamente propositiva, a senadora também criticou o Orçamento Secreto, a ultrapassagem do teto de gastos e a falta de iniciativa para a reforma tributária. A senadora bateu novamente na tecla do auxílio estudantil. A proposta, ainda embrionária e tecnicamente frágil, pode ter algum potencial político entre os jovens , mas também esbarra no populismo.
Até a próxima sexta-feira (2) a CNN pretende entrevistar os seis principais candidatos.
As emissoras CNN e SBT, o jornal O Estado de S. Paulo, a revista Veja, o portal Terra e a rádio NovaBrasilFM organizaram um novo debate entre os candidatos, previsto para ir ao ar ao vivo, no sábado, 24 de setembro.
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