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Toffoli forçou a barra; bloco Haddad-Campos Neto

MONEY TALKS repercute as constantes decisões pró-aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli. A última delas foi a suspensão de uma multa bilionária acordada pela Novonor, antiga Odebrecht, em acordo de leniência junto ao Ministério Público Federal (MPF), no âmbito da Operação Lava-Jato. Na ocasião, a medida ocorreu para que a empresa pudesse reavaliar os termos acertados após ter acesso ao material da Operação Spoofing, que revelou trocas de mensagens entre procuradores e o juiz Sergio Moro, numa aparente combinação de resultados da operação. A versão 2.0 do ministro do Supremo chamou a atenção até de membros da base governista, que se surpreenderam com a decisão que trás uma certa amnésia da Lava-Jato – além do sentimento de impunidade. Só faltou combinar com o chefe da PGR, Paulo Gonet – e todos os ministros da Corte. A decisão só dá munição aos deputados contrários às decisões monocráticas do STF. Sem contar que abre um precedente perigoso. Já no terreno da economia, a CEO Conference do BTG Pactual reuniu gente para discutir as perspectivas para o Brasil. Chamou a atenção a harmonia entre o ministro Fernando Haddad e o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, que por diversas vezes compartilharam das mesmas opiniões. Participaram o publisher de MR, o jornalista Aluizio Falcão Filho, o editor-chefe André Vargas e os editores Lorena Giron e Rodrigo Dias.

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