Ex-ministro da Justiça respondeu todos os questionamentos, segundo sua defesa
Anderson Torres, o ex-ministro da Justiça, prestou duas horas de depoimento nesta segunda-feira (8) na sede da Polícia Federal em Brasília para explicar a sua atuação nas operações da Polícia Rodoviária Federal durante o segundo turno das eleições. A defesa de Torres disse ele respondeu “a todos os questionamentos”.
Torres abriu mão do direito de ficar em silêncio e respondeu às perguntas dos investigadores, segundo a defesa. “O ex-ministro mantém “postura de cooperar com as investigações, uma vez que é o principal interessado no rápido esclarecimento dos fatos e acredita que a verdade prevalecerá”, diz a nota de seu advogado.
O teor do depoimento não foi divulgado.
O ex-ministro, que está preso, chegou escoltado à sede da PF por volta das 13h30 e deixou o local às 16h40. Ele saiu pela garagem e seguiu de volta ao Batalhão de Aviação Operacional da PM, onde segue preso desde janeiro.
Torres está detido devido a outra investigação, por suspeita de omissão nos atos golpistas de 8 de janeiro, quando as sedes dos três poderes foram depredadas.
O que MONEY REPORT publicou
- Transferência de Torres para hospital psiquiátrico será avaliada
- Por que Anderson Torres ainda está preso?
- Torres diz que minuta incriminadora é “lixo” e “texto folclórico”
- Moraes autoriza Torres a explicar minuta de golpe
- Servidor da Justiça criou mapa para barrar eleitores de Lula
- Moraes nega pedido da defesa e mantém Torres na prisão
- Torres é multado por manter aves silvestres em cativeiro
- Anderson Torres disse ser alvo de “coisas inimagináveis”
- Moraes autoriza inquérito para investigar Ibaneis e Torres
- Anderson Torres é preso pela Polícia Federal
- PF encontra na casa de Torres minuta para mudar resultado da eleição