Decisão provisória foi baseada em indícios de fraude, pois o levantamento só deveria cobrir intenções para governador e senador
O ministro Raul Araújo (imagem), do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), concedeu neste terça-feira (30) uma liminar que manda tirar do ar uma pesquisa eleitoral da Modalmais/Futura. O levantamento apresentava irregularidades de aplicação, erros e suspeitas de fraude no resultado que apontava Bolsonaro na liderança das intenções de voto em Minas Gerais, com 46,3%, enquanto Luiz Inácio Lula da Silva vinha em segundo, com 35,3%. Divulgada em 23 de agosto, a pesquisa deve ser retirado do ar em portais e site, como Metrópoles e Antagonista, que noticiaram o trabalho da Futura.
Baseada em pedido da Coligação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV), o argumento central era a “grande disparidade dos demais levantamentos realizados no mesmo estado por outros institutos de pesquisa”, mas o que justificou a liminar foi o descumprimento do informado no registro, além de uma série de erros primários. A consulta feita entre 16 e 19 de agosto cobriria só Minas Gerais nas intenções de voto para governador e senador, mas o questionário aplicado citaria o estado de São Paulo, porém apresentava candidatos do Rio de Janeiro – sem contar que não estava previsto abordar a corrida presidencial. O Ministério Público Eleitoral (MPE) tem até amanhã, quinta-feira (31) para se manifestar. Por ser decisão liminar, cabe recurso após o cumprimento. Os repeesentantes da Futura não foram localizados para comentar a decisão.
A decisão do TSE
Uma resposta
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