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Uma cientista presidente

Claudia Sheinbaum já assume o cargo supremo do México com um Prêmio Nobel em seu currículo, ao contrário do caminho habitual dos políticos de carreira, que aspiram a prêmios internacionais

Em uma virada significativa para a política mexicana, Claudia Sheinbaum, a nova presidente do México, traz consigo uma bagagem incomum e notável para o cenário político. Ao contrário do caminho habitual dos políticos de carreira, que sonham conquistar prêmios internacionais, como foi o caso de figuras icônicas como Theodore RooseveltJr., Nelson Mandela e Barack Obama, Sheinbaum já assume o cargo supremo de seu país com um Nobel – o da Paz, o mais prestigioso – em seu currículo, destacando-se como um ensaio de mudança geracional e paradigmática no perfil das lideranças – em uma perspectiva otimista, afinal estamos falando de política.

Sheinbaum construiu uma carreira acadêmica sólida e respeitável antes de se lançar à política. Formado em Física pela Universidade Nacional Autônoma do México (Unam), uma das mais prestigiosas do país, prosseguiu com uma pós-graduação em engenharia ambiental e um pós-doutorado na Universidade de de Berkeley, na Califórnia, nos Estados Unidos.

Sua expertise científica foi consolidada por sua participação no Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática das Nações Unidas (IPCC), grupo que ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 2007. O prêmio sublinha a importância de sua atuação antes de ingressar na política. Este prêmio não é apenas um reconhecimento pessoal, mas um símbolo de seu comprometimento com questões globais urgentes, como a crise climática. Em um mundo onde a ciência e a política muitas vezes caminham em direções opostas, a liderança de Sheinbaum representa uma convergência crucial desses campos.

Desafios

Sheinbaum enfrentará seis anos de desafios como presidente do México, aproveitando sua experiência na administração da capital Cidade do México, uma metrópole. Entre os principais desafios estão a implementação de avanços sociais, o aprimoramento do controle econômico, incluindo a gestão da inflação e do gasto público, e a abordagem da questão da violência, que é crucial para o país.

Durante a campanha presidencial, 38 candidatos foram mortos, destacando a gravidade da violência que assola o país, tanto contra mulheres quanto em geral. Além disso, ela terá que lidar com a complexa relação com os Estados Unidos, incluindo a questão sensível da imigração.

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