BAGDÁ (Reuters) – Os cristãos iraquianos celebraram o Natal discretamente nesta terça-feira, com mais segurança, um ano depois de o país ter declarado vitória sobre os militantes do Estado Islâmico, que ameaçavam encerrar 2 mil anos de história do cristianismo no Iraque.
O cristianismo no Iraque remonta ao primeiro século da Era Cristã, quando acredita-se que os apóstolos Tomás e Tadeu pregaram o evangelho nas planícies férteis dos rios Tigre e Eufrates.
O Iraque é lar de muitas igrejas com diferentes ritos.
A guerra e o conflito sectário, porém, encolheram a população cristã iraquiana de 1,5 milhão para cerca de 400 mil, desde a invasão liderada pelos Estados Unidos, em 2003.
Após ações promovidas pelo Estado Islâmico em 2014 e uma guerra de três anos, o número de cristãos caiu ainda mais, embora não se saiba o quanto exatamente.
Em igrejas decoradas para a ocasião em Bagdá, os cristãos celebraram uma missa na manhã desta terça de Natal, que foi declarado feriado nacional pelo governo.
Antes temerosos, eles se disseram ter agora mais esperança com a melhora de sua condição.