Por Alexandra Valencia e Jose Llangari
QUITO (Reuters) – Membros do governo dos Estados Unidos conversaram na sexta-feira com ex-funcionários da embaixada do Equador em Londres a respeito de uma suposta reunião entre o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, e o ex-chefe de campanha do presidente dos EUA, Donald Trump, segundo uma fonte judicial em Quito.
O jornal britânico The Guardian noticiou em novembro sobre supostas reuniões entre Assange e Manafort, realizadas ao menos três vezes, incluindo em 2016, pouco antes de o WikiLeaks publicar e-mails que prejudicaram Hilary Clinton, adversária de Trump na corrida presidencial.
Assange e Manafort têm negado qualquer reunião na embaixada do Equador em Londres.
O WikiLeaks publicou na sexta-feira uma declaração intitulada “interrogatório de diplomatas equatorianos”, na qual acusa Quito de ajudar os Estados Unidos a processar Assange, que se refugiou na embaixada do Equador em 2012.
A fonte judicial disse que as conversas aconteceram em Quito a pedido do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, sem dar mais detalhes.
O Ministério das Relações Exteriores do Equador não quis comentar e a embaixada dos EUA em Quito não respondeu a um pedido de informações.