Por Nyimas Laula

Denpasar, INDONÉSIA (Reuters) – Ao menos 32 pessoas morreram neste domingo, quando um forte terremoto, com 7 graus de magnitude, atingiu a ilha de Lombok, na Indonésia.

Os poderosos tremores geraram pânico em turistas e moradores, e foram sentidos também na ilha vizinha, de Bali, famoso destino de viajantes. Em Lombok, milhares deixaram suas casas para buscar segurança em locais abertos.

O chefe da Agência de Mitigação de Desastres na província de West Nusa Tenggara, Agung Pramuja, disse à Reuters que 32 pessoas foram confirmadas como vítimas fatais, muitas em regiões ao norte e ao oeste de Lombok. Ele afirmou que a agência ainda está reunindo dados sobre os feridos.

O ministro de Assuntos Internos de Cingapura, K. Shanmugam, que estava na cidade de Mataram, em Lombok, na hora do terremoto, escreveu em seu perfil no Facebook que seu quarto de hotel no 10° andar balançou violentamente e as paredes racharam.

“Era praticamente impossível ficar de pé. Ouvi gritos”, escreveu ele. “Saí, consegui descer pelas escadas, enquanto o edifício ainda balançava. A energia caiu por um tempo. Havia muitas rachaduras, portas caindo”.

O terremoto, que aconteceu no início da noite a uma profundidade de 10 quilômetros ao norte da costa de Lombok, aconteceu uma semana após um tremor de magnitude 6,4 que matou 14 pessoas na ilha e levou a uma evacuação em larga escala de um vulcão popular entre montanhistas.

Autoridades disseram que viajantes nos aeroportos de Bali e Lombok entraram em pânico, mas que houve danos mínimos aos prédios e as operações não foram interrompidas.

O terremoto foi sentido durante alguns segundos em Bali, levando pessoas a correrem de suas casas, hotéis e restaurantes.

“Todas as pessoas no hotel estavam correndo, então eu também corri. As pessoas lotaram as ruas”, disse uma turista australiana, Michelle Lindsay. “Havia diversas autoridades dizendo para as pessoas não entrarem em pânico”, adicionou.

Outras testemunhas disseram que o terremoto ficou mais forte durante alguns segundos, sacudindo portas e janelas em suas molduras.

(Reportagem adicional de Tabita Diela, Jessica Damiana e Agustinus Beo Da Costa)

((Tradução Redação São Paulo, 55 11 5644 7519)) REUTERS LC