LONDRES (Reuters) – O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, pediu a governos da União Europeia para manterem a pressão sobre o presidente venezuelano Nicolás Maduro.
“Eu disse a ele ‘qual é sua mensagem para mim e os outros ministros das Relações Exteriores’?”, disse o chanceler britânico, Jeremy Hunt. “Ele disse duas coisas: ‘mantenham a pressão sobre Maduro, que causou tanto estrago, e lembrem que se trata de uma catástrofe humanitária acontecendo neste momento'”.
Os Estados Unidos reconheceram Guaidó como o chefe de Estado legítimo da Venezuela e denunciaram Maduro como um usurpador.
Maduro, que tomou posse em 10 de janeiro para um segundo mandato depois de eleições no ano passado, acusa Guaidó de dar um golpe dirigido pelos EUA. Ele conta com o apoio de diversos países, incluindo a Rússia.
Hunt criticou o líder dos trabalhistas, Jeremy Corbyn, por ficar ao lado de Maduro.
“Simplesmente porque compartilham a visão mundial antiocidental de Maduro não é motivo para fazerem vista grossa a alguém que levou seu povo à pobreza e 70 por cento das crianças de algumas áreas a enfrentar a desnutrição.”
Corbyn disse que repudia a violência na Venezuela e pediu um acordo negociado.
(Por Guy Faulconbridge)