(Reuters) – O médium João de Deus foi indiciado nesta quinta-feira pela Polícia Civil de Goiás, após acusações de abuso sexual feitas por diversas mulheres que compareceram a seus atendimentos em Abadiânia (GO).
“Agora é uma certeza por parte da Polícia Civil que ele foi o autor dos fatos, que existem evidências fortes de que ele praticou os crimes”, disse à Reuters o delegado-geral da Polícia Civil do Estado de Goiás, André Fernandes.
João de Deus, cujo nome é João Teixeira de Faria, foi indiciado por violação sexual mediante fraude, segundo a mídia.
O médium foi preso no domingo, depois de se entregar à polícia. Ele nega as acusações.
As primeiras denúncias contra o médium, que ficou conhecido no Brasil e no exterior pelos atendimentos mediúnicos e cirurgias espirituais que realiza há mais de 40 anos, vieram à tona em um programa da TV Globo.
As acusações das mulheres variam desde toques inadequados em seus corpos até a consumação de relações sexuais e de obrigá-las a praticar sexo oral enquanto ele supostamente estava incorporando entidades espirituais, segundo vítimas entrevistadas pela imprensa.
(Reportagem de Maria Carolina Marcello, em Brasília))