Por David Brunnstrom e Matt Spetalnick
WASHINGTON (Reuters) – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai se reunir pela segunda vez com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, perto do fim de fevereiro, mas manterá as sanções contra Pyongyang, disse a Casa Branca nesta sexta-feira depois de um encontro entre Trump e o principal negociador norte-coreano para questões nucleares.
O anúncio ocorre em meio um alvoroço diplomático em Washington causado pela visita de Kim Yong Chol, um ex-chefe de inteligência linha dura, e marca um raro sinal de progresso num esforço de desnuclearização que encontra-se parado desde o histórico encontro entre Trump e o líder norte-coreano em Cingapura, no ano passado.
“O presidente Donald J. Trump se reuniu com Kim Yong Chol por uma hora e meia para discutir a desnuclarização e uma segunda cúpula, que ocorrerá perto do fim de fevereiro. O presidente anseia pela reunião com o líder Kim em um lugar a ser anunciado numa data futura”, disse a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders.
Sanders afirmou, no entanto, que embora haja progresso, os Estados Unidos “vão continuar a manter a pressão e as sanções contra a Coreia do Norte”.
Apesar do anúncio da reunião de cúpula, não houve indicação de qualquer entendimento sobre a exigência dos EUA de que a Coreia do Norte abandone seu programa de armas nucleares, visto como uma ameaça aos norte-americanos, ou sobre a reiterada demanda de Pyongyang para que as sanções sejam retiradas.