Deputado federal é suspeito de ter sido um dos mandantes dos assassinatos da vereadora Marielle Franco (Psol) e de Anderson Gomes, em 2018
O presidente do União Brasil, Antonio de Rueda, informou que vai reunir a Comissão Executiva Nacional na próxima terça-feira (26) para abrir processo disciplinar contra o deputado federal Chiquinho Brazão, acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco em 2018. Na ocasião, ele era vereador.
“Embora filiado ao União Brasil, o Deputado Federal Chiquinho Brazão já não mantinha relacionamento com o partido e havia pedido ao Tribunal Superior Eleitoral autorização para se desfiliar”, afirmou o partido em nota.
O deputado foi preso na manhã deste domingo (23), junto com seu irmão, o conselheiro do Tribunal de Contas da Estado (TCE) Domingos Brazão, e o ex-chefe da Polícia Civil do RJ, Rivaldo Barbosa. Todos apontados como envolvidos na trama do assassinado da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, além da tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves, no atentado de 14 de março de 2018.
Nota oficial do União Brasil
O Presidente do União Brasil Nacional, Antonio de Rueda, pedirá à Comissão Executiva Nacional a abertura de processo disciplinar contra o Deputado Federal Chiquinho Brazão com vistas à sua expulsão do Partido, com cancelamento de filiação partidária.
Embora filiado ao União Brasil, o Deputado Federal Chiquinho Brazão já não mantinha relacionamento com o partido e havia pedido ao Tribunal Superior Eleitoral autorização para se desfiliar.
O União Brasil reunirá a sua Comissão Executiva Nacional na próxima terça-feira, dia 26 de março.
O Estatuto do Partido prevê a aplicação da sanção de expulsão com cancelamento de filiação partidária de forma cautelar em casos de gravidade e urgência.
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