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Alckmin diz não temer delação e classifica de “estranho” rumor de mercado

SÃO PAULO (Reuters) – O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, assegurou nesta terça-feira que não teme ser citado em nenhuma delação premiada e considerou “estranho” os rumores que circularam nos mercados financeiros nesta sessão de que ele seria alvo de um acordo de colaboração com a Justiça.

“Nenhuma, nenhuma, nenhuma”, garantiu o tucano quando indagado sobre se tinha receio de ser citado em alguma delação.

O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, caiu nesta terça e o dólar subiu ante o real em uma sessão marcada por boatos, um deles de que Alckmin, candidato que agrada o mercado financeiro, seria atingido por uma delação.

O Ministério Público Federal já denunciou o ex-secretário de Logística e Transporte do Estado de São Paulo na gestão Alckmin Laurence Casagrande por supostas irregularidades nas obras do trecho norte do Rodoanel.

Como já havia feito em outras oportunidades, Alckmin voltou a defender o ex-auxiliar, que está preso, durante entrevista a jornalista após participar de evento de tecnologia governamental, promovido pelo Brazil Lab em São Paulo.

“Quero reafirmar aqui que toda a experiência que nós tivemos com o Laurence Casagrande foi de uma pessoa correta”, disse o tucano. “É uma pessoa de vida modesta, é uma pessoa correta, competente.”

Questionado se os rumores de que poderia ser atingido por uma delação poderiam ter partido de pessoas com interesse em obter ganhos financeiros nos mercados, Alckmin evitou fazer essa avaliação, mas classificou o boato de “estranho”.

“Não posso fazer essa afirmação, mas que é estranho é, né?”, afirmou.

Em nota, o advogado Eduardo Carnelós, que representa Casagrande, disse que é “absolutamente mentiroso” o rumor de que seu cliente faria uma delação e classificou essa ilação como “mentira nojenta”.

“Laurence não é delator, nem teria como se transformar num, pela simples e contundente razão de que nunca praticou nenhum crime e por isso nada teria a apresentar a respeito disso”, afirmou Carnelós.

(Por Eduardo Simões e Laís Martins)

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