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Estudantes dos EUA abandonam aulas para exigir leis mais rígidas contra armas

LITTLETON, Estados Unidos (Reuters) – Milhares de estudantes de todo o território norte-americano voltaram a abandonar as aulas nesta sexta-feira, dia que marcou o 19º aniversário do massacre em uma escola de Columbine, para mostrar união e pressionar políticos a aprovarem restrições mais severas ao uso de armas.

Alunos de mais de 2.600 escolas e instituições planejavam participar da manifestação, de acordo com os organizadores.A paralisação estudantil foi a segunda desde o massacre de 17 pessoas na escola Marjory Stoneman Douglas, em Parkland, na Flórida, em 14 de fevereiro, e do surgimento de um movimento nacional de estudantes que visa acabar com a violência das armas e forçar a adoção de leis mais rígidas.Muitos dos manifestantes se vestiam de laranja, cor que passou a representar o movimento contra a violência das armas, e observaram 13 segundos de silêncio em homenagem aos mortos de Columbine.”Estou buscando acesso à educação, mas ainda tenho um pouco de medo de que alguém entre com uma arma”, disse Ayanna Rhodes, de 14 anos, que saiu da Washington International School com centenas de alunos que se reuniram diante do Capitólio. “É uma questão que está neste país há muito tempo”.Dois atiradores dispararam indiscriminadamente na escola de Columbine, no Colorado, em 1999, matando 12 alunos e um professor e depois a si mesmo. O massacre chocou a nação, mas desde então ataques com armas se tornaram comuns.Enquanto os estudantes se preparavam para o protesto da manhã desta sexta-feira, começaram a surgir notícias de que uma pessoa ficou ferida em um ataque a tiros em uma escola perto de Ocala, na Flórida.O episódio mais recente de violência com armas ocorreu cerca de 360 quilômetros a noroeste da escola de Parkland, onde dois meses atrás um ex-aluno matou 17 pessoas, no pior massacre em uma escola de ensino médio da história dos Estados Unidos.(Reportagem adicional de Ian Simpson em Washington)

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