Por Gabrielle Tétrault-Farber e Damir Khalmetov
MOSCOU (Reuters) – A final da Copa do Mundo entre França e Croácia, em Moscou, foi brevemente interrompida quando três pessoas ligadas à banda anti-Kremlin Pussy Riot invadiram o campo antes de serem agarradas e retiradas por fiscais, neste domingo.
A banda de punk russa Pussy Riot, cujas integrantes foram presas em 2012 por realizarem um protesto contra o presidente russo, Vladimir Putin, em uma igreja, disse nas redes sociais que foi responsável pela invasão de campo.
Olga Kurachyova, integrante da Pussy Riot, disse à Reuters, por telefone, que foi uma das pessoas que invadiu o campo. Ela disse que estava detida em uma delegacia de polícia de Moscou.
No segundo tempo da partida, três pessoas usando camisetas brancas e calças pretas invadiram o gramado a partir da área atrás do gol francês. Uma quarta pessoa tentou invadir o gramado, mas foi derrubada nas linhas laterais.
As três pessoas que invadiram o campo conseguiram correr aproximadamente 50 metros, dispersando-se em diferentes direções antes de serem derrubadas por fiscais e arrastadas para fora do gramado.
A partida foi paralisada, mas acabou retomada 25 segundos depois. Uma testemunha no estádio disse que viu a polícia escoltando os invasores para fora do estádio. Eles usavam uniforme da polícia, disse a testemunha.
“Alerta! Agora: quatro membros da Pussy Riot participaram da final da Copa do Mundo de futebol”, disse no Twitter a Pussy Riot, cuja descrição da conta diz que é administrada pelas integrantes da banda Nadezhda Tolokonnikova e Maria Alyokhina.
“Olá, galera, direto do gramado do Luzhniki. É frio aqui!”, escreveu a Pussy Riot no Twitter e no Facebook, quase imediatamente depois do incidente.