LUXEMBURGO (Reuters) – A União Europeia irá impor sanções econômicas contra 11 autoridades venezuelanas em protesto pela reeleição do presidente Nicolás Maduro em uma votação que o bloco considerou não ter sido livre ou justa, informaram diplomatas da UE.
As proibições de viagem e congelamento de bens, reportadas primeiro pela Reuters em maio, se somarão a medidas impostas contra outras sete autoridades graduadas da Venezuela que o bloco sancionou em janeiro.
As sanções não atingem Maduro diretamente, porque a União Europeia tenta pressionar aqueles ao seu redor primeiro.
O bloco, o terceiro maior parceiro comercial da Venezuela depois dos Estados Unidos e da China, está tentando isolar Caracas e ajudar a pôr fim ao que vê como um regime autoritário que está arruinando a economia do país e provocando a escassez de alimentos.
A União Europeia impôs um embargo de armas contra a Venezuela em novembro.
Também acredita-se que ministros de Relações Exteriores da UE irão emitir um comunicado ainda nesta segunda-feira condenando a eleição de maio na Venezuela.
(Reportagem de Robin Emmott)