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Aspirina x diabetes; cogumelos x depressão; burnout; melhora na cobertura vacinal

O boletim de MONEY REPORT sobre medicina, inovação, negócios e políticas públicas
Aspirina diminui o risco de diabetes em adultos

Em busca de uma forma de diminuir o risco de diabetes, cientistas descobriam que um medicamento simples pode ser a chave para uma ocorrência menor da doença, que atinge 10% dos adultos, de acordo com a OMS. O uso de doses baixas de aspirina (cerca de 100 mg por dia) pode reduzir em 15% o risco de desenvolver diabetes tipo 2. O estudo da Escola de Saúde Pública e Medicina Preventiva da Universidade Monash, na Austrália indica que o resultado está ligada às capacidades anti-inflamatórias do remédio.

Tratamento do burnout deve ser coletivo, diz especialista

A síndrome de burnout, também conhecida como síndrome do esgotamento profissional, pode atingir todas as esferas de trabalhadores e não deve ser tratada de forma individualizada. É o que apontam uma pesquisa sobre a presença do burnout no mundo corporativo e especialistas ouvidos pela Agência Brasil.  Um levantamento feito com 600 pessoas pela Way Minder, plataforma online de saúde mental e bem-estar emocional, atribuiu pontos para diversos ramos de atuação profissional, a fim de classificar a presença da síndrome. Os segmentos com maiores pontuação, ou seja, onde os funcionários são mais afetados pelo problema, foram áreas de recursos humanos (43), vendas (42,11), educação (42,1) liderança (40,43), administrativo (38,38) e tecnologia da informação (36,61).

O levantamento identificou forte sinal de alerta também em cargos de direção e chefias, como supervisores e gerentes. Nessas esferas, pessoas nascidas entre as décadas de 1960 e início da de 1980, consideradas mais tradicionais em relação ao trabalho, que costumam preferir carreiras estáveis, são as que apresentam os maiores índices (48,83), ficando muito próximo do nível elevado, quando atinge a pontuação entre 50 e 59. 

“A situação de estresse tem efeitos negativos que atingem não apenas o indivíduo, mas também as pessoas que estão ao seu redor, toda a família e, claro, o ambiente de trabalho”, aponta Pedroza. “É imprescindível que as empresas e os profissionais estejam cientes da importância de abordar a saúde mental e o bem-estar emocional de forma abrangente e eficaz”, afirmou Deivison Pedroza, cofundador da plataforma. Desde janeiro de 2022, a síndrome de esgotamento profissional é reconhecida pela OMS como uma doença relacionada ao trabalho

Cogumelo tem efeitos positivos contra depressão grave

Uma única dose de psilocibina pode ter benefícios a longo prazo em tratamentos contra depressão profunda. É o que aponta um estudo publicado recentemente no Journal of the American Medical Association (Jama). A psilocibina é um composto produzido por certos tipos de cogumelos. Pesquisas avaliam o uso dessas substâncias como alternativa aos antidepressivos convencionais.

O que MONEY REPORT publicou

Levantamento indica aumento de coberturas vacinais

O Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância Fiocruz/Unifase) indica aumento da cobertura de quatro vacinas do Programa Nacional de Imunizações em 2022: BCG (contra tuberculose) subiu de 78,8% em 2021 para 99,5% em 2022; pólio, de 65,6% para 85,3%; DTP (difteria, tétano e coqueluche), de 74,4% para 85,5%; e tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela), de 56,1% para 59,6%. Mesmo assim, só a BCG atingiu a meta de imunização. O estudo foi publicado no periódico científico National Library of Medicine, com dados até 2021, e teve atualização divulgada nesta segunda-feira (4) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A sucessiva queda das coberturas vacinais desde 2015 tem sido motivo de preocupação de autoridades sanitárias e pesquisadores, que apontam risco de retorno e descontrole de doenças eliminadas, como a poliomielite. O caso mais emblemático é o do sarampo, que chegou a ser eliminado do país em 2016, mas retornou dois anos depois em meio à queda da vacinação.

USP cria tecnologia para reduzir tempo de descoberta de antibióticos

O uso constante de antibióticos pode fazer com que bactérias se tornem mais resistentes aos remédios que existem no mercado. Para tentar tornar a descoberta de novos remédios mais eficiente, cientistas da Universidade de São Paulo (USP) criaram um sistema para identificação de fármacos. O chamado Sistema de Expressão para Identificação de Moléculas com Atividade Antimicrobiana usa biosensores para identificar quando um remédio funciona ou não. “Desenvolvemos um método utilizando biosensores que determina a identificação simultânea de inibição de crescimento e o mecanismo de ação, como dano ao DNA, dano a membrana ou parede celular“, explicou em Estela Ynés Valencia Morante, do Instituto de Ciências Biomédicas.

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