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Dengue; virose no litoral; vacina contra febre amarela

Boletim de MR sobre medicina, pesquisa, inovação, saúde mental, negócios e políticas públicas
Dengue matou mais que covid em 2024

O Brasil teve um dos maiores surtos de dengue da história no ano passado.6.041 pessoas morreram, um aumento de 400% em um ano. 875 casos ainda estão em investigação.

A doença vitimou mais pessoas que a covid, que vitimou 5.959 pessoas em 2024, uma redução de 60% em relação a 2023. O aumento nos casos de dengue é relacionado às mudanças climáticas com aumento das temperaturas.

O SUS oferece vacinação gratuita para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. O imunizante também é oferecido na rede privada, a partir de R$ 350. Outras formas de se proteger é o uso de repelentes e evitar água parada.

Surto de virose no litoral paulista foi provocado por norovírus

Amostras humanas de fezes coletadas nas cidades de Praia Grande e no Guarujá, pelo Instituto Adolfo Lutz, confirmaram que o surto de virose que atinge diversas cidades do litoral sul paulista foi provocado por norovírus. As noroviroses são um grupo de doenças de origem viral que são conhecidas como gastroenterite e normalmente são transmitidas por via fecal-oral.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, a norovirose é uma doença que dura em média três dias, provocando sintomas como náusea, vômito, diarreia, dor abdominal e, algumas vezes, dores musculares, cansaço, dor de cabeça e febre baixa.

Até o momento, mais de 11 pessoas pegaram a doença. Uma mulher de 29 anos morreu após retornar do Guarujá. A Secretaria de Estado da Saúde orienta os turistas a verificar as sinalizações da qualidade da água do mar, evitar alimentos mal cozidos, lavar bem as mãos antes de se alimentar e beber água filtrada.

Governo pagará R$ 60 mil a famílias de crianças com Zika

Medida Provisória editada pelo governo federal determinou o pagamento de e R$ 60 mil para famílias de crianças com deficiência causada por infecção pelo vírus Zika.De acordo com o texto, o requerimento da indenização deverá ser feito ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), sendo obrigatória a constatação da relação entre a síndrome congênita e a contaminação da mãe pelo Zika durante a gestação; e da deficiência.

A publicação cita ainda que o pagamento do valor não será considerado para fins de cálculo de renda mínima destinado à permanência da pessoa no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico); à elegibilidade para o recebimento do benefício de prestação continuada; e à transferência de renda do Programa Bolsa Família.

O que MR publicou:

Brasil monitora surto de vírus respiratório na China

O Ministério da Saúde informou que acompanha “atentamente” o surto de metapneumovírus humano (HMPV) registrado ao longo das últimas semanas na China. Segundo a pasta, o vírus responde por uma série de infecções respiratórias identificadas no país, sobretudo entre crianças.

De acordo com o ministério, as últimas atualizações de vigilância feitas pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) da China mostram que a magnitude e a intensidade das infecções respiratórias registradas ao longo das últimas semanas foram menores do que as registradas no mesmo período do ano anterior.

Saúde envia 100 mil doses de vacina contra febre amarela para SP

Após ser notificado de que quatro macacos do campus da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto, interior paulista, testaram positivo para febre amarela, o Ministério da Saúde decidiu enviar 100 mil doses extras de vacina para o estado de São Paulo para intensificar a imunização contra a doença.

De acordo com a prefeitura de Ribeirão Preto nenhum registro de febre amarela em humanos foi observado atualmente na cidade. Mesmo assim, o ministério considera importante intensificar a vacinação contra a febre amarela porque essa é uma das recomendações para o controle de casos e prevenção da doença.

Embora macacos doentes não transmitam a doença, são um indicativo de circulação do vírus. Os primatas são os principais hospedeiros do vírus, mas os únicos vetores de transmissão são os mosquitos. 

Saúde orienta sobre uso de medicamento que trata HIV multirresistente

O Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde publicou nota técnica que define critérios clínicos para o uso do medicamento fostensavir 600 miligramas (mg) para o tratamento de adultos que vivem com HIV multirresistente a antirretrovirais.

Em comunicado, a pasta destacou que o remédio foi incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS) em abril de 2024 e é o primeiro da classe de inibidores de ligação aprovado no mundo. A medicação atua impedindo a entrada do vírus HIV nas células.

Queda de patente e acompanhamento podem viabilizar semaglutida no SUS

A cidade do Rio de Janeiro planeja um novo programa de combate à obesidade que vai oferecer medicamentos como a semaglutida e a liraglutida, inicialmente indicados para o controle da diabetes, mas que se popularizaram por causa do efeito da perda de peso. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, isso deve ser feito a partir de 2026, mas um grupo de trabalho já foi criado para planejar a melhor estratégia de uso do medicamento.

Apesar de ter causado algum alvoroço, a iniciativa carioca não é nova. A liraglutida já é utilizada em cidades de Goiás, Distrito Federal e Espírito Santo, e também faz parte de protocolos de tratamento do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia do estado do Rio de Janeiro (Iede), do Hospital das Clínicas e do Instituto da Criança da Universidade de São Paulo. Ainda não há indicativo de incorporação dessas substâncias no Sistema Único de Saúde (SUS).

Solidão provoca aumento de proteínas prejudiciais a saúde

Um estudo, feito por cientistas da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, e da Universidade Fudan, na China, constatou que a solidão e o isolamento social estão associados a um aumento de proteínas que causam inflamações e provocam o aumento de doenças cardiovasculares, como diabetes tipo 2.

A pesquisa, publicada pelo jornal Nature Human Behaviour, analisou as amostras de sangue de 42.062 pessoas de 40 a 69 anos e identificou 175 proteínas ligadas ao isolamento social e 26 associadas à solidão. O estudo também constatou que 85% destas proteínas foram encontradas em pessoas isoladas.

Uma das proteínas encontradas foi a ADM, que já foi identificada em outros estudos como importante para regular os hormônios do estresse. Os cientistas encontraram uma forte ligação entre a ADM e a ínsula, parte do cérebro responsável por sentir o que acontece dentro do corpo. Outra proteína encontrada foi a ASGR1, que provoca o aumento de colesterol e doenças cardiovasculares.

Esperma de mosquito modificado ajuda no combate a doenças tropicais

Estudo conduzido por cientistas australianos identificou que mosquitos geneticamente modificados com esperma tóxico pode ser importante na luta contra doenças tropicais.

A técnica conhecida como a “do macho tóxico” tem o objetivo de colocar proteínas venenosas que pode matar as fêmeas após a copulação. Elas é que são responsáveis por espalhar doenças como malária e dengue. As primeiras espécies que foram testadas foram as moscas-das-frutas, que tem uma vida útil de duas semanas.

Suplemento popular aumenta risco de AVC

Estudo publicado pela BMJ Medicine apontou que o uso de óleo de peixe está relacionado a um aumento de 13% maior de fibrilação atrial e 5% maior de AVC.

A pesquisa apontou queda de 9% o risco de morte por infarto. Participaram 415.737 pessoas que foram estudados de 2006 a 2021. Homens e pessoas mais velhas foram as que mais tiveram queda, com uma redução de 7% a 11%. Fatores como tabagismo e uso de medicamentos influenciaram o resultado do estudo.

Café da manhã reduz morte por doenças cardiovasculares

Pesquisa feita nos Estados Unidos e publicado na revista científica “European Heart Journal” apontou que beber café da manhã reduz em 16% a probabilidade de morte e 31% por doenças cardiovasculares.

A queda foi identificada apenas para quem tomava no período da manhã. A explicação é que tomar a bebida em outros períodos pode alterar o relógio biológico e aumentar o nível de hormônio. Foram entrevistadas 40.725 pessoas entre 1999 e 2018.







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