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Emoções descontroladas; magreza sem náuseas; STJ legaliza; imposto 0%

Boletim de MR sobre medicina, pesquisa, inovação, saúde mental, negócios e políticas públicas

Novo medicamento reduz obesidade sem efeitos colaterais

Cientistas da Universidade de Copenhagen descobriram um novo alvo de medicamento para perda de peso que reduz o apetite, aumenta o gasto de energia e melhora a sensibilidade à insulina sem causar náusea ou perda de massa muscular.

A descoberta foi relatada no periódico Nature e pode levar a uma nova terapia para milhões de pessoas com obesidade e diabetes tipo 2 que não respondem bem aos tratamentos atuais. Os cientistas desenvolveram o medicamento após testes sobre o efeito da ativação do Receptor de Neurocinina 2 (NK2R) em camundongos, que não apenas aumentou a queima de calorias, como também diminuiu o apetite sem nenhum sinal de náusea.

Exaustão no trabalho pode descontrolar emoções

Artigo publicado no Proceedings of the National Academy of Sciences identificou que trabalhar muitas horas pode levar as pessoas a terem problemas para moderar o comportamento devido ao “esgotamento do ego.”

Os participantes da pesquisa tiveram que realizar diversas atividades pelo computador por 45 minutos. Enquanto metade dos participantes foi solicitado que usassem o autocontrole durante as atividades, outros não precisaram utilizar. Cada participante também recebeu um fone de ouvido para eletroencefalograma (EEG), permitindo que os pesquisadores medissem sua atividade cerebral.

A equipe descobriu que os participantes do grupo de autocontrole mostraram aumentos na atividade de ondas cerebrais delta nas áreas relacionadas à tomada de decisão e controle de impulso. Esta atividade elétrica é normalmente identificada durante o sono, o que sugere que houve relaxamento cerebral.

STJ autoriza cultivo de cannabis para fins medicinais


A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu autorizar a importação de sementes e o cultivo de cannabis (maconha) exclusivamente para fins medicinais, farmacêuticos e industriais. 

A decisão vale para o chamado cânhamo industrial (hemp), variedade de cannabis com percentual menor de 0,3% de tetrahidrocanabinol (THC), princípio psicoativo da maconha.  Durante a sessão, os ministros entenderam que a concentração não é considerada entorpecente.  Com a decisão, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) terá prazo de seis meses para regulamentar a questão. 

O que MR publicou

Brasil zera imposto de importação de remédios contra câncer

O Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex-Camex) zerou o imposto de importação de 13 produtos. Entre os itens beneficiados, estão medicamentos usados no tratamento do câncer de próstata e outros tipos de câncer.

Outros produtos com tarifa zerada são insumos usados na produção de luvas médicas, pás eólicas, pneus e defensivos agrícolas, lentes de contato hidrogel e filmes para radiografias. O imposto de importação, que variava de 3,6% a 18%, foi zerado.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), as tarifas para esses produtos foram zeradas para atender à demanda interna para produtos com pouca produção nacional.

Após cinco anos, Brasil recupera certificado de eliminação do sarampo

Após perder o certificado de eliminação do sarampo, em 2019, o Brasil voltou a receber da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) o status de país livre da doença. O último registro de sarampo no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, aconteceu em junho de 2022, no Amapá.

O diretor da Opas, Jarbas Barbosa entregou o certificado pessoalmente a Lula. Em seu discurso, ele lembrou que as Américas figuram, atualmente, como a região do mundo que mais recuperou a cobertura vacinal após a pandemia de covid-19.

“É muito importante que se reconheça isso, até para que sirva de exemplo a outros chefes de Estado da região para terem o mesmo compromisso e darem o impulso que os programa de imunização precisam”, disse o diretor da Opas.

Rio registra aumento mortes por meningite

A Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro fez um alerta para a necessidade de vacinação contra a meningite meningocócica para adolescentes de 11 a 14 anos de idade e para grupos de risco elevado, como imunossuprimidos. Segundo a pasta, até o dia 4 de fevereiro foram registrados 12 casos e dois óbitos por doença meningocócica no estado. 

Entre 2017 e 2020, houve seis casos da doença e no ano passado não houve notificações. A proteção é garantida com a vacina meningocócica ACWY, que imuniza contra as doenças provocadas pela bactéria.

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