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Hipertensão; SRAG; contágio hospitalar

O boletim de MONEY REPORT sobre saúde, inovação, negócios e políticas públicas
Especialistas ensinam como prevenir a hipertensão arterial

De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), a hipertensão arterial ou pressão alta é considerada uma das principais causas de mortes no Brasil, com registro de 400 óbitos por ano. A doença afeta 32% da população adulta no mundo, o que representa mais de 1 bilhão de pessoas.

 O diretor científico do Departamento de Hipertensão da Sociedade de Cardiologia do Estado de Rio de Janeiro (Socerj), Rachid Montenegro, destacou a importância da avaliação da pressão arterial pelo menos uma vez por ano, em razão do caráter silencioso da doença, que pode trazer complicações, entre elas infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e doença renal. Ele também informou que a atividade física, não fumar e reduzir o consumo de álcool ajudam no combate à pressão alta. 

O cardiologista Alexandre Scotti, responsável pelo setor no Hospital Badim, observou que a hipertensão constitui um dos maiores fatores de risco para doenças cardiovasculares. Por isso, disse ser fundamental o paciente manter os exames preventivos em dia. Ele também destacou a importância de ser supervisionado por um nutricionista.

Casos de SRAG crescem no País

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou na quinta-feira (27) o Boletim InfoGripe, que indica aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no País. Das 27 unidades federativas, 19 têm sinal de crescimento no longo prazo (últimas 6 semanas até 15 de abril). São elas: Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.

Na análise por faixa etária, o aumento de casos nas crianças é influenciado principalmente pelo vírus sincicial respiratório (VSR). Entre os adultos, a predominância é da covid-19, mas a Fiocruz destaca o peso de outras ocorrências causadas pelos vírus influenza A e B. A instituição afirma que os dados do boletim reforçam a importância de a população aderir em maior número à vacinação contra a covid-19 e a gripe.

O que MONEY REPORT publicou

Estudo mapeia contágio hospitalar nas primeiras mortes de covid em BH

Um estudo desenvolvido pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) analisou as primeiras 100 mortes ocorridas em decorrência da covid-19 na região metropolitana de Belo Horizonte. Chamou a atenção dos pesquisadores que quase um quarto delas pode estar associado a uma transmissão intra-hospitalar do coronavírus causador da doença.

As primeiras 100 mortes em Belo Horizonte ocorreram entre 30 de março e 19 de junho de 2020. Segundo o mapeamento, houve ao todo 24 casos em que o contágio pode ter ocorrido em ambiente hospitalar.

Maior parte dos homens jovens na Inglaterra vivem com pressão alta sem saber

O Escritório de Estatísticas Nacionais (ONS) informou que cerca de 32% dos adultos na Inglaterra têm pressão alta e que 29% daqueles que têm a condição não sabem disso, cerca de 4,2 milhões de pessoas.

Os jovens, de 16 a 24 anos, representam a maior porcentagem dos que não identificam (66%) em comparação com 26% das mulheres na mesma faixa etária. Enquanto apenas 17% dos homens e 21% das mulheres com 75 anos ou mais com hipertensão não foram diagnosticados.

Fundo da Hepatite visa acelerar a eliminação da doença

Uma fundação focada exclusivamente em acabar com a hepatite viral está realizando uma conferência inaugural de mobilização de recursos globais em maio para arrecadar US$ 150 milhões.

Em 2016, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU foram publicados, incluindo a promessa de combater a hepatite até 2030. Os países endossaram sucessivas estratégias para eliminar a hepatite. Apesar da boa vontade e das melhores intenções, não houve financiamento para alcançar a eliminação da doença.

Estima-se que mais de 350 milhões de pessoas em todo o mundo vivam com infecção crônica. Mais de 1 milhão de pessoas com hepatite morrem todos os anos e cerca de 3 milhões são infectadas recentemente. Se estas doenças não forem tratadas, as mortes globais por hepatite viral podem superar as mortes por HIV, tuberculose e malária até 2040.

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