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Canabidiol no SUS; Resíduos em vegetais; Bivalente para idosos

Boletim de MR sobre medicina, inovação, saúde mental, negócios e políticas públicas

Medicamento pode frear progressão da Diabetes tipo 1

O medicamente Baricitinibe, utilizado para o tratamento de artrite reumatoide, dermatite atópica e alopecia, pode frear a progressão do diabetes tipo 1. A conclusão é de um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Médica de St. Vincent, em Melbourne, publicado na revista científica “New England Journal of Medicine”. De acordo com a pesquisa, o remédio é capaz de preservar a capacidade do corpo de produzir insulina. Os testes da fase dois do estudo foram realizados mundialmente em pessoas que haviam recebido o diagnóstico da doença em um prazo de até 100 dias antes do início do tratamento.

Monitoramento da idade dos órgãos prevê o risco de doenças

Usar um exame de sangue para determinar a idade biológica dos órgãos de uma pessoa pode ajudar a tratá-los antes de ficarem doentes, bem como prever a progressão de doenças como a doença de Alzheimer. Um estudo realizado por acadêmicos nos EUA descobriu que pessoas cujos órgãos envelheciam mais rapidamente do que o resto do corpo tinham um risco maior de desenvolver doenças nesse órgão específico em 15 anos. A equipe, liderada por acadêmicos da Universidade de Stanford, na Califórnia, usou aprendizado de máquina para avaliar os níveis de proteína no sangue humano. O estudo concentrou-se em 11 órgãos, sistemas de órgãos ou tecidos, incluindo cérebro, coração, pulmão, rim, fígado, pâncreas e intestino, bem como sistema imunológico, músculo, gordura e vasculatura.

RJ terá política de fornecimento de canabidiol pelo SUS

O estado do Rio de Janeiro terá uma política estadual de fornecimento gratuito de medicamentos à base de canabidiol (CBD) e tetra-hidrocanabinol (THC) para pessoas que não têm condições financeiras de arcar com os custos desse tratamento. O acesso ao medicamento no estado será pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e está previsto na lei 10.201/23, publicada nesta semana no Diário Oficial. No Brasil, o tratamento com canabidiol foi liberado pela Anvisa para 12 tipos de doenças. A produção local, no entanto, não foi liberada para a população, o que faz com que o canabidiol usado no Brasil seja importado, encarecendo o medicamento e dificultando o acesso principalmente para pessoas de baixa renda.

O que MONEY REPORT publicou

Aderência ao Wegovy é maior do que a outros medicamentos para perder peso

40% dos pacientes que receberam prescrição do medicamento Wegovy, da Novo Nordisk, para tratar obesidade em 2021 e 2022 ainda o tomavam um ano depois – mais de três vezes a taxa de aderência a medicamentos mais antigos, segundo uma análise de registros médicos e dados de companhias de seguro. Apenas 13% dos pacienets que começaram a tomar Contrave, da Orexigen Therapeutics, e 10% dos que tomaram Qsymia, da Vivus, entre 2015 e 2022, ainda estavam aviando suas prescrições um ano depois, relataram pesquisadores na Revista Obesity.

25% dos alimentos de origem vegetal no país têm resíduos

Dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mostram que 25% dos alimentos de origem vegetal consumidos no Brasil têm resíduos de agrotóxicos acima do permitido ou sem autorização. “A inconformidade é um sinal de erros no processo produtivo e na adoção de boas práticas agrícolas”, destacou a agência. Do total de 1.772 amostras analisadas e coletadas em supermercados de todo o país, 41,1% não tinham resíduos e, em 33,9% delas, estes estavam dentro do limite permitido. As amostras são coletadas  semanalmente pela vigilância sanitária dos estados e municípios. Cada amostra é cadastrada em um sistema de gerenciamento antes do envio. 

Governo antecipa nova dose da bivalente para idosos

Diante da identificação de duas novas sublinhagens do vírus da covid no país, o Ministério da Saúde passou a recomendar uma nova dose da vacina bivalente para pessoas com 60 anos ou mais e imunocomprometidos acima de 12 anos que tenham recebido a última dose do imunizante há mais de seis meses. “Seguimos atentos ao cenário epidemiológico da covid-19. Com a identificação de duas novas sublinhagens no país, a JN.1 e JG.3, decidimos antecipar para grupos prioritários uma nova dose da vacina bivalente. A vacinação é essencial para nossa proteção”, twitou a ministra da Saúde, Nísia Trindade. 

Registro de vacina contra bronquiolite é aprovado pela Anvisa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta semana o registro de uma vacina indicada para a prevenção da doença do trato respiratório inferior causada pelo vírus sincicial respiratório (VSR). Trata-se do principal vírus causador de bronquiolite. O imunizante aprovado é registrado como Arexvy, produzido pela empresa GlaxoSmith Kline. A vacina foi aprovada pela Anvisa para uso em adultos com 60 anos de idade ou mais. Ela é aplicada de forma intramuscular, em dose única. Ainda de acordo com a agência, a tecnologia utilizada para a vacina é de proteína recombinante, quando uma substância semelhante à presente na superfície do vírus é fabricada na indústria e utilizada para estimular a geração de anticorpos, responsáveis pela imunidade.

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