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Startup lactante; viagra eletrônico; autismo e bactérias

Boletim de MR sobre medicina, inovação, saúde mental, negócios e políticas públicas

Fórmula infantil imita leite materno

Uma startup fundada por brasileiros no Massachusetts Institute of Technology (MIT), a Harmony Baby Nutrition desenvolve fórmulas infantis que imitam a composição do leite materno usando fermentação de precisão. Esse processo, similar ao utilizado na produção de cerveja e medicamentos biológicos, emprega microrganismos geneticamente modificados para criar proteínas e compostos bioativos idênticos aos encontrados no leite materno. Essas fórmulas, que já estão sendo lançadas nos Estados Unidos, prometem não apenas fornecer nutrição, mas também proteger os bebês, oferecendo uma alternativa inovadora às tradicionais fórmulas infantis a partir de leite de vaca.

Controle remoto para acabar com a disfunção erétil

Apelidado de viagra eletrônico, o CaverSTIM é um dispositivo criado por um brasileiro que promete revolucionar o tratamento da disfunção erétil grave ao eliminar os constrangimentos associados ao uso de injeções ou próteses penianas. Em fase de testes, o aparelho é implantado cirurgicamente na região pélvica e funciona por meio de um controle remoto, estimulando os nervos responsáveis pela ereção. O método é visto como uma solução discreta e eficaz, particularmente para os 30% dos homens que não respondem ao tratamento medicamentosos, com Viagra, Cialis e equivalente. Atualmente, 12 pacientes nos Estados Unidos, Austrália e Brasil estão testando o CaverSTIM com resultados promissores e sem efeitos colaterais. A expectativa é expandir os testes para 150 homens e apresentar a solução aos órgãos reguladores até 2027.

60% dos usuários de tabaco desejam parar

Pela primeira vez, a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou diretrizes para o tratamento de adultos que queiram parar de fumar produtos com tabaco. Segundo a instituição, 750 milhões desejam abandonar o tabagismo. O dado representa 60% do total global (1,25 bilhão) de fumantes. A OMS considera todos os tipos de consumo – cigarros, narguilé, produtos de tabaco sem fumaça, charutos e tabaco aquecido.

Esperança de cura genética para o HIV

Chamados de controladores de elite do HIV, os raros indivíduos cujos organismo conseguem controlar a infecção sem medicamentos oferecem pistas valiosas para o desenvolvimento de uma cura. Como eles possuem características genéticas e imunológicas únicas, investigações científicas se concentram em entender os mecanismos de controle do vírus, como a integração desses para áreas “estéreis” do DNA, a resposta imune eficaz e as mutações que impedem a replicação. Fatores como a localização inicial do vírus, a resposta imune precoce, a genética do indivíduo e do vírus, e até mesmo o sexo (mulheres em idade fértil podem ter maior controle natural) influenciam o controle do HIV. O estudo promete ser o caminho ideal para novas estratégias terapêuticas e “cura funcional” do vírus sem medicamentos.

Micróbios intestinais podem ser pista para diagnóstico de autismo

Pesquisadores da Universidade Chinesa de Hong Kong fizeram uma descoberta na busca por métodos mais ágeis no diagnóstico do autismo: existem diferenças importantes na microbiota intestinal de portadores de autismo. A descoberta sugere que seria possível identificar o distúrbio em crianças de forma precoce, a partir de exames de fezes. Os resultados vieram a público em um artigo publicado na revista Nature Microbiology, nesta semana.

Poluição elevaria risco de paralisia cerebral

A exposição a altos níveis de um tipo específico de poluente durante a gravidez pode aumentar o risco de bebês nascerem com paralisia cerebral, sugere um estudo publicado na revista científica JAMA Network Open. Foram analisados dados de gravidez e nascimento de mais de 1,5 milhão de mães e filhos na província de Ontário, no Canadá, entre 2002 a 2017. A conclusão é que micropartículas rotuladas de PM 2.5 estão associadas ao desenvolvimento da condição.


Seu cérebro fica assim quando você usa cogumelos mágicos

Utilizando métodos de imageamento cerebral, um grupo de neurocientistas e psicoterapeutas dos Estados Unidos descobriu que a psilocibina, composto psicodélico presente em cogumelos psicodélicos, pode influenciar o cérebro por semanas após o uso. Os resultados apareceram em um artigo publicado na revista Nature, nesta quarta-feira (17). De acordo com os pesquisadores, a psilocibina modifica profundamente a forma como as redes de neurônios funcionam, desestabilizando a comunicação entre diferentes regiões cerebrais. Se o mecanismo eletroquímico for descoberto, novos medicamentos podem ser criados.


Oropouche em bebês com microcefalia

O Ministério da Saúde informou que exames de laboratório detectaram o vírus oropouche em quatro bebês com microcefalia. Secretarias de saúde e gestantes foram alertadas. A febre oropouche, transmitida pelo mosquito Culicoides paraensis, tem sintomas semelhantes aos da dengue e chikungunya e já se espalhou por 16 estados. A descoberta sugere possível transmissão vertical do vírus, passando da mãe para o feto, o que é inédito. As gestantes são orientadas a evitar áreas com muitos insetos, usar roupas protetoras, repelentes, manter a casa limpa e seguir orientações locais para reduzir o risco de transmissão.

Brasil deixa lista dos 20 com mais crianças não vacinadas

O ano de 2023 marcou um avanço do Brasil na imunização infantil. O país deixou o ranking das 20 nações com mais crianças não vacinadas. A constatação faz parte de um estudo global divulgado nesta segunda-feira (15), pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pela OMS. A pesquisa revela que o número de crianças que não receberam nenhuma dose da DTP1 (contra difteria, tétano e coqueluche) caiu de 710 mil em 2021 para 103 mil em 2023. Em relação à DTP3 (reforço da anterior), a queda entre os mesmos anos foi de 846 mil para 257 mil.

Profissionais do SUS terão acesso a prontuário unificado de pacientes

O aplicativo Meu SUS Digital permitirá que profissionais da saúde pública possam ter acesso ao prontuário eletrônico com o histórico dos pacientes. Os dados poderão ser acessados durante a consulta, em qualquer ponto da rede de serviços em todo o país. “Até então, o prontuário estava na unidade em que era feito cada atendimento. Agora, essa informação está disponível em qualquer ponto da rede. Isso garante qualidade e continuidade do cuidado”, explicou a secretária de Informação e Saúde Digital, Ana Estela Haddad, nesta terça-feira (16). 

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